Introspecção, lábios e veios.
Em silêncio, em sintonia,
Alvéolos mais que perfeitos
Sob a sombra do corpo, nu!
Ainda não é meia-noite,
Mas as letras encaminham-se ao ápice
Do luar em fase cheia, em fase lúdica,
Lágrimas adormecidas despertam
Sobre os seios em xale aquecidos, pele!
A brisa sopra, o cortinado enfeita.
E os olhares... Ah, os olhares cruzam-se.
N’um dialogo único, pitoresco como nunca,
Almas que se enlaçam almas que se embriagam,
Juntando âmagos, unindo solidões!
Pela janela entre aberta
Adentra a madrugada imprimindo
Sonhos, matizes de um sentimento
De fechar olhos e se deixar amar,
Pois o navegar navega pelas ondas do mar!
De amor, simples assim!
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Auber Fioravante Júnior -
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